Um Mundo ao Contrário

"...privado das suas normas tradicionais de juízo e de escolha, o homem sente-se perdido num mundo que se tomou incerto. Mundo onde nada é seguro. E onde tudo é posível." A. Koyré, Considerações sobre Descartes, Editoral Presença, pp.24 a 26

quinta-feira, dezembro 21

Deziluzão ou ódio?


Nunca pensei que uma pessoa me podesse deziludir tanto. Que prazer é quu te dá deziludir-me? Tenho muito medo de te perder, mas acredita que ja esteve mais longe. Tenho pena, mas entre nós, por muito que eu queira, não dá. Parece que estamos a viver em mundos diferentes, fui educada de forma diferente da tua. Temos lemas e objectivos diferentes. Será isto deziluzão ou ódio? Confesso que tenho medo do que possa vir a acontecer, e como isto possa vir a acabar, mas... Ja fiz o que podia, ja não tenho mais força para lutar. É tão triste eu dar tanto de min e tu linitas-te a dizer "É a vida..."

Por vezes perdemos as pessoas que mais gostamos.
Por isso, tenta penssar antes de maguares alguém, porque essa pessoa pode ser mais importante do que pensas.

Bem sei que nunca irás ler isto, já que nem imaginas que eu tenha um blog, e se leres, nunca te identificarás, mas fica aqui o meu desabafo.

terça-feira, dezembro 19

Á espera


A minha vida
é uma espera constante,
um desejo de amar
e de ser amada.

Trago dentro do coração
uma imensa fogueira.
Vivo na esperança
de um dia encontrar
quem a queira.

Diz o povo
"Quem espera sempre alcança"
mas
com o passar do tempo
até quem está sentado se cansa.

O mundo gira á minha volta,
sempre,
sem parar,
deixando-me num cantinho,
á espera de
nessa roda poder entrar.

segunda-feira, dezembro 4

Palavras Soltas

Sozinha
no meu quarto
escrevo estas palvras.
Palavras de angústia, de paixão,
ou até de tristeza e solidão.
São palavras trazidas pelo vento
palvras que percorrem o meu pensamento
em dias de céu cinzento.


Eu apenas escrevo cada uma delas.
Haverá quem as ache feias.
Haverá quem as belas.
Oque importa
é libertar tudo o que nos vai
na alma,
tudo o que nos vai no coração,
é poder libertar toda a nossa emoção.

Por vezes,
escrevo para escapar da solidão;
por outras,
escrevo para exprimir tudo o que me vai
na alma
e no coração.

Escrever
é fazer,
de uma simples folha de papel,
o único confidente
nos momentos em que precisamos
de libretar a mente.
Só ela está sempre pronta
a nos escutar
e a tudo aceitar.
Quando,
por fim,
essa folha de papel é lida
os nossos sentimentos ganham vida
e a nossa voz
ja mais será esquecida.

domingo, dezembro 3

Luta em vão


Como posso eu lutar
pelo teu amor,
quando á partida
sei que serei sempre
uma perdedora?

Por uns tempos
consegui ter a tua amizade
da qual só ficou a recordação
e uma emenssa saudade.


Vi em ti
uma pessoa diferente,
uma pessoa meiga.
carinhosa e inteligente.

Com o eu gostaria
nesse teu mundo poder entrar
na esperança de um dia
o teu coração conquistar.

Nesta luta sem armas
tu és o meu jardim proibido
do qual
nunca tirarei partido.